Um dos grandes problemas enfrentados pelos assessores de comunicação de prefeituras e câmaras é que, ao gerenciarem as redes sociais das instituições, se deparam a todo instante com críticas. Até aí, nenhum problema, pois a liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal dá o direito à crítica a qualquer um que queira se manifestar e a própria característica das redes sociais favorece a postagens do tipo.

A questão, muitas vezes, enfrentada pelos assessores é o fato do assessorado, seja ele prefeito ou vereador, ainda ter o pensamento de que toda crítica é motivada por questões político partidárias, razão pela qual, muitas vezes, ele se recusa a respondê-la. Em muitos casos, a determinação vai da recursa para a proibição sumária.

Essa posição, talvez, ainda seja reflexo da forma de fazer política consolidada ao longo dos anos, numa demonstração clara de que o assessorado ainda não conseguiu entender o papel das redes sociais. Ele até sabe que é importante, até usou em sua última campanha, mas não compreendeu de que o uso vai além da forma como ele imagina e passa pela maneira como o seu público a utiliza.

Como resolver isso? Como fazê-lo entender que a resposta não só pode reverter a crítica, como transformá-la em algo positivo para a imagem da instituição, do mandato?

Há alguns caminhos, entre eles, o de apresentar relatórios periódicos com os resultados obtidos com as respostas e soluções dadas a críticas feitas. Se a internet nos dá a possibilidade de analisar números e transformá-los em dados, aproveite, utilize a seu favor para fazer com que o assessorado compreenda melhor o trabalho que é realizado pela assessoria.

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